Amém, mapereira.mapereira Escreveu:A Paz de Deus, irmão Gil:
Foi um pouco difícil para entender, mas, Graças à Deus, consegui entender. Perdão pela insistência, mas é que eu queria realmente entender o porquê eu tenho um instrumento com uma digitação e tenho que tocar em outra, isso me confundia, mas, agora, com sua explicação, consegui finalmente entender. A trompa às vezes maltrata, mas é esse o charme dela em relação aos outros instrumentos. Agradeço pela paciência. Que Deus te abençoe com a Paz de Deus,
Amém.
Agora, depois dos parafusos começarem a engrenar de novo em nossas cabeças, vou fazer uma consideração que estive pensando para facilitar o entendimento deste negócio de chaveamento.
A questão da digitação (ou chaveamento) é algo que tem pouca importância, mesmo porque dependendo da partitura, do instrumento que você tem e dos recursos dele, você terá obrigatoriamente que mudar a digitação, o que realmente importa é que toquemos na altura correta da melodia para afinar com a orquestra.
Por exemplo:
1) uma trompa em Sib e toca partituras em Dó, é evidente que tem que transportar, e aí muda a digitação original.
2) se a trompa é em Fá, e partituras em Dó, Sib, Mib, também tem que mudar a digitação original.
3) se tem a trompa em Sib e quer tocar melodias em Sib, precisa transportar porque a trompa é originalmente em Fá.
4) sax-alto: meu amigo toca sax-alto em Mib. Apesar de haver hinários já transportados para Mib, ele prefere tocar partituras em Dó e transportar no pentagrama (na nota) na clave de Sol. Quando toca o tenor e baixo na clave de Fá, ele toca como se fosse clave de Sol normal, ou seja, transporta na nota de novo, mas sem precisar fazer cálculos das notas, pois coincide exatamente na clave de Sol.
De tudo isso, conclui-se uma coisa: não importa o chaveamento, o que importa é a afinação com a orquestra e com a melodia tocada.
Abraços.
A Paz de Deus.