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Post publicado originalmente em 24 Maio 2006

Yakov Shapiro é um exemplo de uma forma de tocar, muito específica (se calhar até especifica de mais...) com excessivo uso de vibrato. O seu tipo de vibrato é controverso mesmo em relação ao seu naipe.

sequem alguns exemplo de um CD.

Não se assustem, é um pouco diferente do que estamos habituados
...

* Andante do Trio de Brahms[/url]
* Finale do Trio de Brahms[/url]
* Lebhaft do Konzertstück Schumann[/url]
* Romanza do Konzertstück[/url]
* Sehr lebhaft do Konzertstück[/url]




mais info em: http://www.sotone.com/101-shapiro.htm

Seria para projeção sonora??

Penso que tem a ver com a tradição e a escola que passava dos grandes mestres para os discipulos. Principalmente as escolas francesa e boémia. Ainda não há muitos anos era praticamente inconcebivel tocar sem vibrato. Hoje em dia, ele é usado ocasionalmente de forma muito ténue. Para alguns (mais radicais) é quase uma heresia. Pessoalmente, gosto mas nada de exageros.
Lucien Thévet (falecido em 2007) foi um dos expoentes máximos da escola francesa do sec. XX. Uma interpretação assim hoje é completamente obsoleta, mas a questão é: será que não estaria mais próxima do pretendido originalmente?
http://www.youtube.com/watch?v=SArjsalL ... er&list=UL

Creio que a maioria das interpretações, que nós na faixa etária dos 25 a 30anos ouvimos, são dos grandes trompistas da atualidade e achamos "diferentes", estas como o vibrato de Shapiro,mas como você mesmo disse e eu concordo, ser a interpretação da forma como pretendia o compositor.